De acordo com uma notícia publicada pelo site ABC News, cientistas australianos descobriram que duas vacinas veterinárias utilizadas para combater algumas doenças infecciosas em frangos, quando aplicadas em conjunto, podem dar origem a um novo vírus, mais forte e mortal.
As vacinas em questão, assim como muitas das aplicadas em humanos — tais como as da gripe, sarampo, pólio, raiva etc. —, contam com pequenas quantidades de uma versão mais fraca do vírus que causa doenças, para que o organismo crie anticorpos capazes de combater tal infecção.
Entretanto, no caso das vacinas para os frangos, os cientistas observaram que os vírus presentes nelas se recombinaram, dando origem a uma nova estirpe, muito mais poderosa e letal. E a preocupação é de que essa recombinação ocorra com outras vacinas desse tipo, pondo em risco a vida de outros seres vivos.
Humanos em risco?
Os cientistas acreditam que a probabilidade de que a recombinação ocorra com as atuais vacinas para humanos é pouco provável. Afinal, conforme destacou um dos pesquisadores, Ian Gust, a vacina contra a gripe aviária, por exemplo, já foi aplicada milhares de vezes, e tal recombinação nunca aconteceu. Portanto, a probabilidade de que ocorra, segundo Gust, “seria a mesma de você ser chutado até a morte por um pato”. Será?