A Black Friday acabou, mas a polêmica está só começando. compilamos aqui uma série de ofertas para quem quis aproveitar o dia de descontos. Mas alguns problemas, como a instabilidade dos sites das lojas virtuais e os produtos com preços inflados com descontos que, na prática, eram menores do que o anunciado, tornaram o dia um pouco menos especial do que ele poderia ser.
O Procon de São Paulo afirmou que vai investigar as lojas que inflaram os preços. Após todo o processo, a fundação irá definir se serão tomadas providências contra as empresas e, inclusive, pode estabelecer uma multa.
As lojas prometiam descontos de até 70% em alguns de seus produtos. Porém, certas lojas aumentaram de propósito o preço convencional do produto. Uma reportagem do UOL mostra que o notebook Vaio VPCEH10EB/W, da Sony, era anunciado no Extra com um preço inicial de R$2.099. Com um desconto de R$416,99, o valor despencou para R$1.682. No entanto, o produto custa R$1.899 no próprio site da Sony Brasil e nenhuma loja cobra o valor original fixado pelo Extra. Ou seja, o desconto de verdade, no final, acaba sendo menor do que o anunciado.
O mesmo ocorreu, por exemplo, no Magazine Luiza, que anunciou o smartphone Motorola Milestone 2 de R$ 1.499 por R$ 798,30 à vista. Fora da Black Friday, o aparelho pode ser encontrado em outras lojas por R$ 1.299.
“É importante que os consumidores façam denúncias para ajudar a subsidiar a documentação sobre as lojas que adotaram esse procedimento”, afirmou a assessoria de imprensa do Procon. O telefone de reclamação da fundação em São Paulo, que também recebe queixas, é o 151.
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