Ao ter seu nome chamado pelo professor na lista de chamada, Lyndon Barty, de 15 anos responde: "telepresente!", do conforto de sua casa diretamente para sua escola, em Knox City, interior do Texas, Estados Unidos.
Barty utiliza um robô, desenvolvido pela VGO que custa 6 mil dólares, para ir às aulas, pois é portador de uma doença renal que compromete sua imunidade, o que o impede de ir à escola. Este robô é controlado pelo próprio Barty por meio de um notebook. No computador, há uma webcam com microfones e caixas de som, que o filma e envia por wi-fi para a tela do robô a sua imagem e seus sons, possibilitando a interação com professores e alunos quase que normalmente. O ciborgue controlado por Lyndon tem autonomia de 8 a 10 horas, o suficiente para que o pai do garotinho vá buscar o substituto de seu filho na escola, como faria normalmente de qualquer maneira.
Louis Barty, pai do menino, diz que o filho "apresenta o mesmo desempenho de antes. Compreende o conteúdo perfeitamente, sem deixar de participar das discussões em aula, mantendo a mesma perspectiva de seus colegas."
Barty, o filho, que usa o sistema desde janeiro, confessa que "se não fosse essa ajuda, com certeza sofreria de depressão. É muito bom conseguir ver meus amigos e interagir com meus professores, mesmo não podendo estar lá fisicamente", comemora.