Randy Pitchford, presidente da Gearbox Software, a atual moradia de Duke Nukem, disse à Eurogamer que justamente por conta de todo o machismo e comportamento grosseiro – e até mesmo de eventos para imprensa realizados em um clube de strip em Las Vegas – o herói pode ser o instrumento ideal (no mundo dos games) para defender os direitos das mulheres.
“Se alguma organização feminista que está fazendo um ótimo trabalho defendendo os direitos das mulheres em todo o mundo (o que eu considero realmente importante) puder obter alguma vantagen na utilização do Duke… eu digo, vá em frente!”, disse Pitchford. “Como isso poderia ser uma desvantagem para a humanidade? Vão fundo. Usem o Duke. Isso seria fantástico. Se elas podem melhorar nosso mundo, e se Duke é uma ferramenta para ajudá-las a fazer isso, tudo bem”, acrescenta. “O mesmo para uso da marca ‘Fags’ (maricas) como uma marca de cigarros dentro do jogo e do jargão ‘os homens são (literalmente) uns porcos’. Acha isso ofensivo? Por favor, dê a Duke Nukem essa tarefa.”
A abordagem de Pitchford em relação aos maneirismos politicamente incorretos de Duke, que o presidente da Gearbox chama de “hedonistas e não misóginos”, parece seguir a lógica do “falem bem, falem mal, mas falem de mim”. Parece não haver publicidade negativa quando se trata de Duke Nukem Forever.