A AMD anunciou hoje a plataforma AM1, a combinação das APUs Kabini, já presentes em sistemas BGA como notebooks, com novas placas-mãe com socket FS1b. A grande vantagem desta nova plataforma é o uso do pin-grid-array (PGA), formato de conexão do processador com a mainboard que possibilita upgrades de CPU.
As APUs Kabini da plataforma AM1 trazem especificações técnicas semelhantes ao das presentes em notebooks, com até quatro núcleos na arquitetura Jaguar, memórias DDR3 de até 1600MHz, e 128 processadores Stream na arquitetura GCN. Eles também serão compatíveis com SATA II (6Gbps), duas portas USB 3.0, oito USB 2.0 e três conexões de vídeo: VGA, HDMI e DisplayPort.
Como vocês devem ter desconfiado pelas specs mais modestas, o foco desta plataforma são os desktops de entrada, para mercados emergentes. Com suporte a até quatro conexões PCIe 2.0, é voltado a sistemas que receberão, no máximo, placas de vídeo de entrada, e que terão como vantagem ter performance suficiente para rodar o Windows de forma completa e com possibilidade de upgrades de processador.
O comparativo da própria AMD já mostra que o Kabini para desktops irá fazer frente a plataforma da Intel, o Bay Trail. Naturalmente, a empresa "puxou o fogo para sua sardinha" nos comparativos, mas é importante considerar que as CPUs da Intel terão memórias em dual channel, enquanto o Kabini só tem suporte a single channel, e o TDP dos novos Atoms fica na casa dos 10 a 15W, enquanto a plataforma da AMD consome 25W.