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Pinguins podem ser mais frios do que a própria Antártica



Pinguins podem ser mais frios do que a própria Antártica

O motivo pelo qual os pinguins conseguem se manter vivos e aquecidos em temperaturas que atingem facilmente várias dezenas de graus Célsius abaixo de zero já é bem conhecida: penas espessas e uma considerável quantidade de gordura corporal. O que pode ser realmente uma surpresa para alguns é o fato de que alguns pontos do corpo do animal podem apresentar temperaturas mais baixas que a do seu habitat típico, a Antártica.

Foi isso que revelou uma termofoto publicada em estudo para Biology Letters. Conforme revela o padrão de cores (confira a foto acima), alguns pontos na superfície do corpo dos pinguins imperadores podem chegar a temperaturas mais baixas que a do ambiente. “A maior parte do corpo que é coverta pela plumagem foi avaliada como estando a, em média, de 4 a 6 graus abaixo da temperatura do ar ao redor”, disse o biofísico e ecologista Dominic McCafferty, da Universidade de Glasgow.

De acordo com o estudo, o fenômeno pode ser explicado por meio do que se convencionou chamar de “resfriamento radiativo”. Basicamente, trata-se do calor absorvido pelo próprio céu, algo perceptível, principalmente, durante noites particularmente frias e sem nuvens. A porção interna do corpo dos animais, entretanto, pode se manter a estáveis 39 graus Célsius.

Pinguins podem ser mais frios do que a própria Antártica

É possível...

Conforme disse o também biofísico e ecologista George Bakken — em entrevista ao site Wired —, certamente é possível que algumas porções externas do corpo dos pinguins imperadores apresentem temperatura inferior ao do ambiente. Entretanto, ele lembra que as condições para a ocorrência do resfriamento radiativo são bastante específicas (conforme mencionado acima).

“É possível que as temperaturas ali estejam um pouco fora. A temperatura pode não estar tão fria quando eles dizem”, diz Bakken.

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