No mês de maio a
Mozilla havia divulgado que a
Microsoft pretendia limitar outros navegadores no
Windows RT, versão para equipamentos
ARM do
Windows 8.
Em postagem no blog oficial da entidade, a fundação falou sobre o
"modo privilegiado" que somente o
Internet Explorer tem direito de usar.
O relato é que desenvolvedores não tem acesso total às
API Win32, somente a
Microsoft, resultando então em uma desvantagem muito grande.
Nas palavras de
Harvey Anderson, funcionário da Mozilla,
"na prática, isso significa que somente o Internet Explorer será capaz de executar muitas das funções avançadas vital para navegadores modernos em termos de velocidade, estabilidade e segurança, como os usuários estão acostumados. Dado que o IE pode rodar no Windows para processadores ARM, não há razão técnica para concluir outros navegadores também não possam".
As mesmas restrições existiam na versão
Windows 8 x86, mas em fevereiro, a
Microsoft relaxou as medidas adotadas.
Interface do IE 10
Agora em julho, a
Comissão Europeia anunciou que vai investigar a possível atitude anticompetitiva praticada pela
Microsoft.
O processo de investigação integrará o aberto há
3 anos, quando a
Comissão Europeia para Competição, chegou a um acordo com a Microsoft sobre a vinculação do
Internet Explorer ao seu sistema operacional.
A
Comissão para competição da
União Europeia vai analisar alguns pontos. O primeiro deles é se a
Microsoft integrou no
Windows RT a tela de escolha de navegadores, como acordado em
2009.
Outro ponto relevante seria se realmente a
Microsoft não dá acesso às
APIs para concorrentes. Isso seria, na interpretação da Legislação da
União Europeia, uma prática abusiva, por impôr limitações à concorrentes, cansando um
"bloqueio técnico".
Além disso há denúncias de retaliações da
Microsoft à fabricantes que escolhessem colocar outros navegadores no sistema instalado de fábrica, o que seria a mais séria das acusações.