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GTX 295 a placa de vídeo mais rápida do mundo




Depois de levar uma bela surra da ATI no ano passado, a NVIDIA resolveu reagir no segmento de placas de vídeo avançadas e chegou com uma voadora no peito: apresentou em janeiro, lá fora, um modelo com tudo para ser o mais rápido do mundo, o GeForce GTX 295. Um exemplar dessa verdadeira arma aterrissou aqui no INFOLAB e sofreu uma extensa bateria de testes para comprovarmos seu poder de fogo.

GTX 295 GTX 295 GTX 295 GTX 295 GTX 295

A placa tem arquitetura parecida com a da bem sucedida 9800 GX2, ou seja, possui dois processadores gráficos, porém com o dobro de núcleos – são 240 em cada chip. Mas a grande evolução nem é essa. O importante mesmo é que agora os processadores têm litografia em 55 nm, em vez de 65 nm, igualando-se à concorrência. A GTX 295 possui, ainda, 1 792 MB de memória DDR3, taxa de preenchimento de 92,2 Gtexels e 28 unidades de saída (ROPs).

Olhando para esse modelo, você jura que ele tem apenas uma GPU (unidade de processamento gráfico). Estruturalmente, ele é mesmo parecido com as GeForce 280 e 260, mas tem duas placas de vídeo, ligadas pelo sistema de resfriamento. É claro que esse conjunto monstruoso exige uma fonte de energia forte, com no mínimo 680 watts de potência. Para conectar a GTX 295 à placa-mãe, é necessário ligar um cabo de energia de seis pinos e outro de oito pinos.

Em relação à carcaça, nem é justo fazer muitos comentários – ela é feia assim por ser um modelo de referência, e não um de fabricante, pronto para ir ao mercado. Tem apenas esse invólucro emborrachado e nem vem com aqueles coolers gigantescos. A vantagem bacana do hardware é a porta HDMI, logo você não precisa usar um adaptador para reproduzir conteúdo em alta definição.

Nos testes do INFOLAB, a placa mostrou-se menos quente e barulhenta que o esperado. Sua temperatura máxima ficou em 74º Celsius, um valor razoável para esse tipo de produto, e apresentou ruído médio de 56,4 decibéis, a 20 centímetros de distância. Nas próximas páginas, veja os resultados dessa monstra de 2 mil reais com benchmarks sintéticos e seis dos jogos mais pesados da atualidade.

A prova do benchmark

Para testar a placa, usamos uma máquina com a seguinte configuração: placa-mãe Asus P5K3 Deluxe, processador Core 2 Quad Q6600, de 2,4 GHz, fonte Cooler Master de 700 watts e disco rígido Seagate de 250 GB. É um conjunto encontrado aos montes nas lojas, em desktops sem placas de vídeo avançadas. Por isso, consideramos uma plataforma interessante para comparativos. Como já esperávamos, a GTX 295 teve o melhor desempenho já visto por nós em todos os programas sintéticos, sem nenhum tipo de overclock, como mostra a telinha abaixo, do programa GPU-Z.


Uma novidade interessante das placas atuais é que elas estão realizando algumas tarefas antes exclusivas dos processadores, como a conversão de vídeo. Fizemos um teste com o programa Badaboom, da própria NVIDIA, para ver se o recurso está afiado – e o resultado foi surpreendente: convertemos um arquivo DivX para MPEG-4, com tempo de 3 minutos e 50 segundos, na resolução de 350 por 240 pixels. Enquanto o tradicional Pinnacle Studio levou 10 minutos e 24 segundos para realizar a tarefa, dispondo de um quad-core, o Badaboom fez a mesma coisa em 1 minuto e 3 segundos.

No benchmark que mais exige dos gráficos em 3D atualmente, o 3DMark Vantage, a placa conseguiu impressionantes 16 060 pontos. Ficou cerca de 3 mil pontos acima do alcançado por sua irmã menor, a GTX 285, com apenas um processador gráfico.


Jogatina no talo

O INFOLAB se divertiu por algumas semanas rodando seis jogos com a GTX 295. Para ver o resultado em quadros por segundo, usamos o programa Fraps, que mostra um número amarelo no canto da tela indicando em quantos FPS o game está rolando.

Crysis

Com o título mais exigente do mercado, o Crysis, conseguimos chegar a 36 FPS, com resolução padrão de 1 280 por 1 024 pixels, efeitos especiais no modo Very High e anti-aliasing ligado em 8x. Uma Radeon HD 4870 X2, a placa topo de linha da ATI, roda cerca de 30 quadros a cada segundo.


Call of Duty – World at War

No Call of Duty – World at War, a placa também fica à frente da concorrência com folga. Com todos os recursos de vídeo ligados, anotou o recorde de 75 FPS, enquanto a GTX 285 ficou em 60. A diferença é quase imperceptível na maior parte do jogo, mas fica evidente nas cenas com mais ação.


Far Cry 2

Aqui, a diferença em relação às outras placas avançadas da NVIDIA foi gigantesca. A GTX 295 marcou 60 quadros por segundo no pesadíssimo Far Cry 2, enquanto a GTX 285 ficou em 39 FPS. No entanto, a 295 obteve o mesmo resultado alcançado por uma Radeon 4870, uma placa da ATI com apenas uma GPU.

Fallout 3

O Fallout 3 mostra ser um jogo tranquilo de rodar para as placas mais cavalas. Tanto que os nossos resultados com ele foram parecidos com os dois modelos top da NVIDIA. Com todas as configurações no máximo, a 295 e a 285 atingiram média de 58 FPS.


Left 4 Dead

Estranhamente para uma placa dessa, com um jogo relativamente simples, o desempenho não foi tão alto quanto esperávamos. Com anti-aliasing em 8x, anisiotropic em 16x e V-Sync ligado, a GTX 295 rodou o game a 53 quadros por segundo, enquanto a 285 foi melhor: manteve média de 62 FPS.


Dead Space

O último título do teste, o Dead Space, está na mesma barca do Fallout 3. De uma 9600 GT para cima, quase não houve diferença. Com todos os recursos de vídeo ligados, a GTX 295 rodou o jogo a 30 quadros por segundo.

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