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Para a Google, governo brasileiro deve ouvir especialistas em TI



Para a Google, governo brasileiro deve ouvir especialistas em TI

Ocorreu em São Paulo capital a terceira edição do SecureBrasil, evento anual que traz palestras de pessoas influentes na área de segurança da informação. Um dos destaques da cerimônia foi a presença de Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas e relações governamentais da Google no Brasil, que resolveu palestrar acerca dos projetos legislativos que tentam regulamentar a internet brasileira.

Para o advogado, o principal problema é a indiferença das autoridades políticas em relação aos profissionais da área de TI, que poderiam criar medidas mais coerentes e evitar propostas equivocadas. De acordo com Leonardi, há quem já tenha reclamado sobre a liberdade do usuário em utilizar criptografia à vontade e perguntado ao executivo o que poderia ser feito caso o governo precisasse de um backdoor para conseguir dados em investigações criminais.

“O que a Google tem observado é que muitos imaginam que a segurança digital vai se construir por decreto, por legislação, e não por educação do usuário final”, comenta Marcel. “Notamos isso nas discussões que envolvem privacidade e segurança. Muitas empresas de informática oferecem painéis para configurar aquilo que você quer ou não quer compartilhar, mas o utilizador intermediário muitas vezes não tem conhecimento disto. Já vimos propostas para obrigar essas empresas a disponibilizar essas ferramentas de controle, algo que elas já fazem faz tempo”.

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Privacidade em jogo

Sobre o Marco Civil da Internet, o executivo é categórico: “Existe um texto-base, mas ele está sujeito a diversas mudanças”. Para ele, o projeto fez um bom trabalho ao conseguir harmonizar a privacidade dos internautas com questões jurídicas, mas deve-se tomar cuidado com eventuais modificações na versão original.

Leonardi também aproveitou sua palestra para comentar um pouco sobre as recentes polêmicas acerca do PRISM, o programa de vigilância digital denunciado pelo hacker Edward Snowden. O representante ressaltou que as forças norte-americanas não têm acesso direto e ininterrupto aos dados de navegação dos internautas. “Vários governos ao redor do mundo já pediram para instalar equipamentos de vigilância nas redes do Google, e a companhia sempre negou. Temos uma política muito restritiva no que diz respeito ao acesso às informações dos usuários”, finaliza.

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