Ciência de nanopartículas por trás da regeneração de partes do corpo não é pura ficção.
A tecnologia que conduz a história de Homem de Ferro 3 não é, como era de costume, a armadura do Tony Stark. Em vez disso, é um projeto científico chamado Extremis.
A Extremis funciona, parafraseando o filme, hackeando o sistema operacional do seu corpo usando nanotecnologia, para curar ferimentos e até regenerar partes do corpo.
E, acredite ou não, a ciência fisiológica de nanopartículas por trás disso não é pura ficção científica. Pelo menos algumas partes dela estarão ao alcance relativamente em breve.
O Dr. Shuming Nie, professor em Engenharia Biomédica na Universidade Emory, diz que o conceito não está muito longe da realidade. Dentro de 10 anos ou mais, poderemos ter aplicações médicas práticas de nanopartículas que não só melhoram o corpo humano, mas facilitam a realização de cirurgias.
Uma aplicação (financiada pela Força Aérea americana) já provou ser capaz de aumentar a sua sensibilidade óptica em até 100 trilhões de vezes. Isso é suficiente para se concentrar em uma única molécula. Outra aplicação, que poderia estar pronta em poucos anos, é uma injeção de partículas que faz tumores brilharem, tornando-os fáceis de encontrar e remover. Ele já funciona muito bem em câncer de mama e de pulmão.
Nie admite que tecnologias muito próximas à ficção científica vão levar de 50 a 100 anos, ou mais, para virarem realidade. Mas, ainda assim, isso não é muito tempo a esperar por milagres médicos (e para socar robôs na cara).