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Google "loteia" Motorola no Brasil e ameaça empregos



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Quando a Google anunciou a compra da Motorola muitos imaginaram que seria uma mudança total na estratégia da empresa que vinha terceirizando o desenvolvimento de seus smartphones e tablets como o Nexus que ficou a cargo da Samsung e o Nexus 7 que foi fabricado pela ASUS,
a lógica apontava para um crescimento da Motorola e para produtos cada vez mais competitivos com o sistema Android, mas na realidade não é bem assim que a coisa funcionou, a Google até agora não aproveitou a capacidade de sua nova aquisição e ainda circulam rumores de que seu próximo smartphone vai utilizar a LG como fabricante.

Mesmo sendo no mínimo estranha a posição da Google ainda seria apenas uma opção estratégica já que a Motorola continua ativa no mercado e lançando produtos próprios, mas existe um problema muito mais grave na fusão entre as duas empresas. Ante de ser vendida, a Motorola já contava com todo um sistema de produção em funcionamento em todo o mundo, inclusive no Brasil, com a conclusão da compra a Google logo iniciou uma reestruturação nas filiais espalhadas pelo mundo o que inevitavelmente significou demissões, na filial brasileira situada em Jaguariúna, interior de São Paulo, foram 220 demissões das áreas administrativa, de engenharia e supervisores das áreas de produção, agora um perigo ainda maior ronda os trabalhadores.

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Em uma nova etapa de sua reestruturação a Google anunciou um acordo com a empresa Flextronics, de Cinagapura, para assumir as operações nas fábricas de Motorola Mobility em Tianjin na China e em Jaguariúna, no Brasil, que é uma das empresas mais importantes da região e emprega mais de 2.500 funcionários apenas no setor em questão. Os termos do acordo são sigilosos mas a Flextronics deve assumir toda a parte operacional do processo de produção, mas a empresa de Cingapura que está acostumada com baixos padrões de tratamento com seus funcionários se deparou com um grande problema no Brasil onde quer impor reduções nos direitos dos trabalhadores de Motorola, as leis trabalhistas do país.

Como parte da transição, a Motorola terá que demitir a mão de obra que será contratada pela Flextronics, mas o processo está complicado, representados pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna e Região, os empregados da Motorola se negam a aceitar as condições impostas pela Flextronics para a transferência a nova empresa que quer aumentar a jornada de trabalho, reduzir benefícios e retirar direitos. Enquanto ocorrem as negociações entre o Sindicato e a empresa, as tensões aumentam e os trabalhadores podem entrar em greve, o Sindicato exige que as condições de trabalho e benefícios sejam mantidos além de um pacote de benefícios aos funcionários que serão demitidos.

A Flextronics não parece compartilhar as ideias da Google quando o assunto é o funcionário criativo, feliz e valorizado que vemos jogando sinuca e andando de pantufas em reportagens.

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