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Cientistas medem a velocidade de um superburaco negro pela primeira vez



Objeto supermassivo localizado a aproximadamente 60 milhões de anos-luz da Terra gira com uma velocidade próxima à da luz.

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Conforme você já deve ter lido, a gravidade de um buraco negro é tão forte que, à medida que ele gira, todo o espaço que se encontra próximo é arrastado para o seu interior, inclusive a luz. Agora, imagine um buraco negro supermassivo, com mais de 3 milhões de quilômetros e 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol. Será que ele giraria depressa?

Esse objeto existe, e está localizado no centro de uma galáxia chamada NGC 1365, que fica a 60 milhões de anos-luz da Terra e, de acordo com o Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, pela primeira vez um grupo de cientistas conseguiu medir a velocidade com a qual um superburaco negro é capaz de girar com precisão.

Segundo a notícia, um estudo realizado com base em dados obtidos por telescópios da NASA e da ESA revelou que o superburaco negro que está no centro da NGC 1365 gira praticamente à velocidade da luz, ou seja, quase tão rápido quanto a Teoria Geral da Relatividade de Einstein permite.

Cálculo complicado

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Determinar a velocidade com a qual os superburacos negros se movem não é tão simples assim, já que eles distorcem o espaço-tempo próximo a eles. Assim, não há como focar em um determinado ponto e medir a rapidez com a qual eles giram. No entanto, é possível calcular até que ponto um buraco negro distorce o espaço-tempo próximo a ele, assim como a quantidade de energia liberada pela energia rotacional do objeto.

No caso do superburaco negro no centro da galáxia NGC 1365, essa energia é equivalente a um bilhão de estrelas brilhando durante um período de 1 bilhão de anos, e ela foi medida através dos raios X emitidos pela matéria que é sugada pelo objeto. O estudo serve para por um ponto final em um longo debate sobre estimativas similares realizadas com outros buracos negros, além de permitir que os cientistas compreendam melhor como esses monstros e as galáxias evoluem.

E além de ser importante para ajudar os cientistas a entenderem a dinâmica dos buracos negros, o estudo também serviu para pôr à prova a teoria de Einstein, que diz que a gravidade pode distorcer o espaço-tempo, ou seja, o material que dá forma ao universo, assim como a luz que viaja através dele.

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