A Foxconn, conhecida por suas práticas trabalhistas nada amigáveis, pretende substituir parte da sua força de trabalho por um milhão de robôs em três anos – o que deve ser bom para a empresa, já que as máquinas podem trabalhar por 60 horas semanais ou mais sem morrer de exaustão.
As notícias sobre a Foxconn não costumam ser muito otimistas. A firma já sofreu com uma explosão que matou três pessoas e, ao longo de 2010, foram registrados 17 suicídios, o que gerou rumores de que a companhia estava fazendo seus funcionários assinarem pactos contra a prática.
No final de julho, faleceu mais um empregado da fábrica, que caiu do sexto andar do dormitório. As mortes costumam ser atribuídas às péssimas condições de trabalho: os funcionários não são remunerados pelas horas extras (superiores a 36 horas mensais) e ainda exercem suas funções sem as precauções e medidas de segurança necessárias. Será que os robôs vão aguentar o tranco?