Apreensão realizada pelo FBI nessa terça-feira deixou 16 pessoas presas por acusações de serem vinculadas ao grupo de hackers Anonymous e terem participado do esquema de invasão aos serviços da empresa PayPal. Dentro desse grupo, 14 estaria envolvidos com esse acontecimento, sendo que as outras duas teriam cometido crimes em Nova Jersey e na Flórida. O grupo vem se destacando por ter reivindicado uma série de ataques cibernéticos.
Outro motivo para o grupo estar em evidência é o recente anúncio de que vão produzir a sua própria rede social. O Anonymous decidiu criar uma ferramenta na internet que não exclua os usuários que não quiserem tornar seus perfis públicos, nem que sejam censurados de qualquer maneira. O estopim para o grupo foi ter diversos de seus membros banidos do Google+, mais novo recurso lançado pela Google para compartilhamento de informações na internet.
Por mais que todas as ações do grupo sejam feitas no anonimato, como o próprio nome escolhido para os hackers já sugere, ativistas compareceram a manifestações de apoio ao líder do site WikiLeaks, Julian Assange, que publica documentos secretos do governo americano. Além disso, Assange é o ícone de inspiração para os hackers. De acordo com o FBI, antes de efetivarem as prisões foi feita uma busca em computadores que indicavam o vínculo das pessoas detidas com o Anonymous.
Alguns ataques cibernéticos realizados foram orquestrados em parceria com o grupo de também hackers, LulzSec. Em conjunto, os dois times lançaram a campanha AntiSec, que tem como objetivo provar a falha no sistema de segurança de sites governamentais.