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Cientistas chineses armazenam dados em bactérias



Pesquisadores da Universidade de Hong Kong demonstraram uma nova maneira de armazenar dados. Nada de unidades de disco, ou mídias ópticas: a equipe guardou o equivalente à Declaração de Independência dos Estados Unidos no DNA de oito células bacterianas.

Para realizar o experimento, os cientistas utilizaram uma colônia de Escherichia coli, bactéria capaz de causar algumas doenças nos seres humanos, como intoxicação alimentar e infecção intestinal. Existem aproximadamente dez milhões de células em um grama de material biológico, dando espaço o suficiente para armazenar 90GB de dados, conforme a Bluesci, revista científica da Universidade de Cambridge.
Toda a informação guardada ainda pode ser encriptada, através do processo natural de recombinação genética. Gravar dados em bactérias pode trazer algumas vantagens, uma vez que algumas delas são mais resistentes do que os meios eletrônicos convencionais. É o caso da Deinococcus radiodurans, que sobrevive até mesmo a desastres nucleares.

No entanto, a técnica ainda precisa de muitos aperfeiçoamentos. A recuperação dos dados, por exemplo, exige um seqüenciador e um processo “tedioso e caro”, segundo a Bluesci. Além disso, as sequências armazenadas contêm DNA tóxico e os organismos podem sofrer mutações para tentar remover essas sequências, causando perda de dados.


Descoberta na década de 50, a Deinococcus radiodurans suporta três mil vezes mais radiação do que um ser humano

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