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Anonymous divulga conversa do FBI e Scotland Yard sobre? piratas informáticos




Uma teleconferência entre agentes do FBI e da Scotland Yard, sobre ações contra a pirataria informática, teve lugar no dia 17 de janeiro. Dos dois lados do Atlântico, membros das forças de segurança internas da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos comentaram investigações de casos a decorrer contra o Anonymous e outros grupos de piratas informáticos. Falaram ainda de datas e do planeamento de detenções, assim como de potenciais indícios comprometedores. O Anonymous intercetou a conversa, de 17 minutos e publicou tudo na Internet.

O grupo de piratas conseguiu aceder à conversa aparentemente graças a um e-mail que fornecia detalhes dos códigos de acesso para o telefonema, além dos endereços eletrónicos dos convidados para a conversa.

O e-mail, alegadamente assinado por Timothy Lauster Jr, do FBI e datado de 13 de janeiro, foi igualmente publicado pelo Anonymous.

Os piratas gabaram-se depois das suas capacidades. Na sua conta no Twitter, AnonymousIRC comentou, "nesta altura, o FBI deve estar muito curioso para saber como conseguimos, de há algum tempo a esta parte, ler continuamente as suas comunicações internas".

O FBI confirmou a veracidade da conversa e reagiu ao ataque afirmando que a informação intercetada "se destinava apenas aos agentes da lei e foi obtida ilegalmente". A Scotland Yard prometeu um comunicado para mais tarde.

Ataque do Anonymous da Grécia

Já esta manhã, piratas atacaram o ministério grego da Justiça, publicando no site da instituição, durante duas horas, um vídeo de ativistas que afirmavam ser membros cipriotas e gregos do grupo internacional Anonymous

A gravação mostrava a figura com a máscara Anonymous (usada por Guy Fawkes, personagem do filme V for Vendetta), a acusar o governo grego de se colocar ao lado do Fundo Monetáro Internacional, da União Europeia e dos bancos, contra o seu povo.

A ação protestava contra a assinatura, por parte do governo grego, de um acordo sobre direitos de autor e pela forma como o executivo tem liadado com a crise da dívida. O ministério acabou por retirar o site da Internet.
Bancos brasileiros atacados

Anonymous designa um grupo de pessoas que se junta online, habitualmente para concretizar um protesto.
Os grupos variam de tamanho e de composição, conforme a causa. Os membros identificam-se em vídeos web cobrindo o rosto com máscaras de Guy Fawkes.
Habitualmente os protestos materializam-se através de ataques que perturbam websites e servidores. O nome Anonymous surgiu primeiro em sites anárquicos como o 4Chan, que autoriza os seus membros a publicar sem se identificarem, usando a designação Anonymous (anónimo).Paralelamente, três bancos brasileiros viram as suas páginas de clientes bloqueadas, em ataques quarta, quinta e sexta-feira, através de agentes que afirmaram pertencer ao Anonymous Brasil.

Sexta-feira os alvos do ataques cibernautas foram o Citibank Brasil, durante duas horas e o Banco BMG. O Banco Central também apresentou anomalias durante a manhã, conforme twittou a instituição, sem reconhecer estar sob alvo de ataque informático. Foi também através de tweets que o Anonymous terá alegadamente reivindicado a autoria dos problemas, dizendo que eram um teste "para calibrar nossas armas".

Quinta-feira, a vítima dos piratas foi o HSBC, que registou um volume de acessos anormal o que bloqueou a sua página na Internet. No dia um de fevereiro idêntico fenómeno tinha "atacado" o Banco Central do Brasil.
Guerra de piratas em curso?

O grupo Anonymous Brasil desmentiu já a autoria do ataque, afirmando que não deseja dificultar a vida do "pai de família" trabalhador e que o grupo não tem como objetivo atingir a sociedade.

O Anonymous Brasil responsabilizou vários grupos de piratas, o @AntisecBrTeam, @iPiratesGroup e a @Lulzsecbrazil, pela ação contra os bancos brasileiros, afirmando em comunicado na sua página, que estes grupos estão abertamente contra o Anonymous e procuram "desmoralizar o coletivo ao qual dedicamos várias de nossas forças a quase um ano".

"Eles, com toda sua necessidade doentia de atenção, decidiram assumir a postura de que "se não nos respeitam pelo amor, vão nos respeitar pela dor", acusa o Anonymous Brasil, acrescentando como ameaça "Nós somos Anonymous, não perdoamos, não esquecemos. Nos aguardem!" Pedem ainda desculpa às pessoas afetadas pelo incidente.

Toda a mensagem foi publicada no Facebook e parece indicar que está a decorrer uma guerra oculta entre grupos de piratas informáticos.

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