A Prefeitura de São Paulo legalizou a operação do Uber na terça-feira (19/07), tornado a empresa a terceira credenciada a fornecer corridas a passageiros na cidade. A decisão foi divulgada no Diário Oficial da Cidade, e define uma tarifa de R$ 0,10 por quilômetro rodado a ser recolhida pela prefeitura.
A cobrança está relacionada ao uso da estrutura viária do município, e atende uma das principais reclamações de taxistas: a inexistência de qualquer regulamentação e pagamento de taxas ao governo, algo que tornava a concorrência desleal com o tradicional método de transporte individual das cidades.
A decisão irá afetar apenas as corridas realizadas dentro do município de São Paulo, sendo que a taxa não será cobrada no momento que o automóvel estiver fora do município. O próprio sistema de GPS do aplicativo fará o cálculo e irá determinar os momentos que a taxa dever ser cobrada, e a fatura, enviada posteriormente por e-mail, irá descriminar quanto do valor final é resultado da taxa. O Uber irá repassar ao consumidor o custo dessa tarifa. Para a empresa, esse valor não trará grandes transtornos aos consumidores: "para que aumente R$ 1 no final, o passageiro terá que percorrer ao menos 10 quilômetros", afirmou Fabio Sabba, porta-voz da empresa no Brasil.
Atualmente a prefeitura está limitando a atuação das empresas de transporte individual via aplicativo a 27 mil quilômetros por mês, quantia equivalente ao que 5 mil táxis percorrem. Além do Uber, outras duas empresa já possuem licença para operar em São Paulo: o Easy Táxi, através de seu serviço "Easy Go", e a espanhola Cabify.
Via: Exame
Comente com sua conta Blogger
Comente com sua conta Google+
