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Computadores quânticos já são realidade, admitem cientistas



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Atualmente, a D-Wave já vende sistemas equipados com a versão 2.0 do seu processador quântico, chamado Vesuvius, que possui 512 qubits.

Como sempre acontece, os mais puristas estão tendo que ceder às evidências experimentais.

Mais um estudo independente concluiu que o processador da D-Wave realmente opera com base em fundamentos da mecânica quântica.

Ou seja, os computadores quânticos deixaram de ser uma promessa futurística e se tornaram realidade, já podendo ser comprados no mercado.


Quando a empresa canadense lançou o D-Wave One, anunciando-o como o primeiro computador quântico a chegar ao mercado, vários físicos afirmaram que um processador quântico usando qubits codificados magneticamente em loops supercondutores estava em algum ponto numa escala que ia de uma impossibilidade a um engodo.

Quando a máquina começou a funcionar, outros mais cautelosos afirmaram que a arquitetura do processador era interessante, mas não dependia de fenômenos quânticos.

Recozimento quântico

Diferentemente dos experimentos realizados em computação quântica pelos cientistas acadêmicos, o processador da D-Wave usa uma abordagem conhecida como adiabática, explorando um mecanismo chamado termalização quântica (ou recozimento quântico, do inglês quantum annealing).

Ele foi construído com as mesmas técnicas empregadas na fabricação dos processadores eletrônicos tradicionais, mas usa bobinas de nióbio supercondutoras, em vez de semicondutores.

Chips supercondutores poderão se tornar realidade
Agora, uma equipe da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, atestou que a mecânica quântica desempenha um papel essencial no funcionamento da parte quântica do chip.

Em 2011, uma equipe da universidade canadense da Colúmbia Britânica já havia igualmente concluído que o processador quântico da D-Wave é realmente quântico.

"Usando um problema teste específico, envolvendo oito qubits, verificamos que o processador D-Wave realiza cálculos de otimização, isto é, encontra as soluções de menor energia, utilizando um procedimento que é consistente com o recozimento quântico e é inconsistente com as previsões do recozimento clássico," disse Daniel Lidar, coordenador da equipe que realizou a avaliação.

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Esquema do qubit do processador quântico adiabático, formado por uma bobina supercondutora de nióbio. As setas indicam os estados de spin que codificam as informações como 0 e 1 - ao contrário dos computadores eletrônicos, esses dois valores podem existir ao mesmo tempo no qubit. [Imagem: D-Wave]
Processador quântico D-Wave

O processador da D-Wave é híbrido. Ele é capaz de executar cálculos seguindo algoritmos quânticos, mas também executa o processamento clássico dos computadores tradicionais.

O teste concentrou-se em um subconjunto do processador formado por 128 qubits, dos quais 108 são funcionais, ou seja, disponíveis para cálculos.

A avaliação foi feita no modelo original do computador, que está instalado na própria universidade.

Atualmente, a D-Wave já vende sistemas equipados com a versão 2.0 do seu processador quântico, chamado Vesuvius, que possui 512 qubits. A equipe planeja agora testar o novo chip.

Tanto a NASA, quanto o Google, já têm planos de usar o computador quântico D-Wave, que já resolveu problemas do enovelamento de proteínas e já enfrentou um PC cara a cara, vencendo fácil.

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