Enquanto
Eric Schmidt falava em uma escola norte-americana sobre uma nova "etiqueta" que deveria ser usada no
Google Glass,
Jay Freeman, o desenvolvedor e hacker conhecido como "
Saurik", trabalhava em algo diferente. Schmidt, executivo da
Google que acabou virando "a cara" do novo gadget, comentou que, como medida de segurança, todos os apps para o Glass teriam que ser previamente aprovados pela empresa. Horas depois,
Saurik postou no Twitter uma foto para dizer que o dispositivo havia sido hackeado ("jailbroken").
A notícia veio do
CNET. Schmidt estava tentando contornar a controvérsia sobre os "perigos" de ter um gadget que pode gravar e tirar fotos tão discretamente, chegando até a ser proibido em alguns estabelecimentos antes mesmo de seu lançamento oficial. A ênfase do executivo era nas medidas de segurança para o aparelho não ser "mal usado", uma delas seria a obrigatoriedade dos apps serem pré-aprovados pela Google. Ainda não está claro o que pode ser feito num dispositivo "jailbroken", mas uma especulação que tem sido feita seria a possibilidade de contornar o bloqueio para a revenda dessa primeira versão do Glass, por exemplo.