Ao que tudo indica, os futuros processadores topo de linha para portáteis da Intel, codinome Crystal Well (pertencentes à geração Haswell) deverá ser um divisor para a gigante do silício.
De acordo com as informações levantadas e expectativas do mercado, as CPUs Crystal Well prometem maior desempenho em tarefas gerais por ciclo de clock, menor consumo de bateria, e o melhor: uma imensa melhora em termos de processamento gráfico.
Um dos grandes “segredos” contidos nos futuros processadores é a presença de um quarto nível de memória cache – mais conhecido como L4, funcionando como uma eDRAM para acelerar o desempenho da GPU GT3e. Alguns rumores sugerem em uma quantidade que pode chegar a 64MB, o que seria fantástico – apesar de alguns acharem ser uma quantidade demasiadamente grande para ser verdade. Há ainda quem aposte que a L4 – assim como as demais memórias cachês (L1, L2 e L3) seriam compartilhadas entre a GPU e CPU.
A presença de um quarto nível de memória cache não chega a ser algo inusitado no mundo dos chips gráficos. Os consoles costumam utilizar o L4 em forma de eDRAM para acelerar o processamento das texturas e dos filtros de anti-serilhamento. Apesar de ser um artifício extremamente interessante para as GPUs, a presença de uma eDRAM/L4 dedicada representa um imenso aumento na quantidade de transistores do chip, motivo mais do que suficiente para que as fabricantes de GPU evitem o seu uso de VGAs.
O pessoal do VR-Zone inclusive postou uma imagem a pouco, onde supostamente revela um exemplar do Haswell Crystal Well.
O chip – soldado no formato BGA, fará parte da linha Core i7, com 4 núcleos de processamento geral e TDP de 55W. Especula-se que o GT3e será poderoso o suficiente para brigar em “pé de igualdade” com uma GeForce 650M.