No ano passado, a Google disse que seu revolucionário aparelho de realidade aumentada seria lançado no início de 2013. Se levarmos em conta dos documentos esquemáticos publicados pelo FCC — quase uma instituição correspondente à Anatel nos EUA — parece que a empresa vai mesmo cumprir o combinado. De fato, é de se esperar que esse “lançamento” aconteça em breve, mas apenas para desenvolvedores que desejam testar a ferramenta e criar aplicativos.
Sendo assim, quem esteve na última Google I/O e fez o pedido do produto não deve demorar muito para receber o seu em casa e começar a trabalhar. Já a disponibilidade para o mercado, entretanto, ainda é um tanto incerta.
Nos arquivos publicados pelo FCC, o Google Glass aparece definido como um computador que pode ser “vestido” e que possui alto-falantes funcionando através de um dispositivo vibratório. Ou seja, os óculos da Google devem mesmo trazer a tecnologia de condução óssea, o que vai usar a nossa cabeça como sistema de som.
Especificações confusas
Fora isso, algumas informações se mostraram conflitantes. É de se esperar que um dispositivo desse porte seja compatível com várias tecnologias de transmissão de dados. Ainda assim, o Wi-Fi do aparelho aparece listado como 802.11 b/g/n e, em outro arquivo, como 802.11 b/g. Dessa maneira, a Google teria eliminado o sistema Wi-Fi mais recente de um de seus modelos.
Mesmo com esse possível problema com o Wi-Fi, o Google Glass deve trazer um rádio Bluetooth 4.0 de baixo consumo de energia. Ainda há outro conflito de informações: em um momento, o FCC diz que a forma para carregar a bateria do produto é através de uma conexão USB e, depois, fala de um conector cilíndrico ou algo do gênero.