O bichinho simpático aí de cima tem um soco poderoso. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)
Uma proteção eficiente para soldados, carros ou aviões de guerra precisa não só aguentar uma série de impactos da artilharia inimiga, mas também ser leve e confortável o bastante.
Por enquanto, entretanto, os cientistas continuam pesquisando como fabricar algo assim – inspirados até mesmo por alguns animais bem curiosos.
A aposta da vez é no tamarutaca, um crustáceo marinho colorido e bastante comum no litoral brasileiro, mas que costuma se esconder de ameaças – ou machucá-las, caso necessário. Apesar de medir em média 4”, eles são dotados de uma força exagerada nas patas dianteiras, incluindo “socos” com aceleração maior que a de uma bala calibre .22.
O objetivo dos cientistas da Universidade da Califórnia e do Riversides Bourns College of Engineering é estudar os hábitos desse animal e também a composição de suas patas, formada por microestruturas que se unem em uma carapaça especial.
Na melhor das hipóteses, a pesquisa, que ainda deve levar alguns anos, pode resultar na criação de armaduras, coletes ou blindagens mais leves, porém duas vezes mais resistentes a impactos que os modelos atuais.