Apesar disso, quantidade encontrada ainda está abaixo do limite máximo estabelecido pela Anvisa.
Um estudo norte-americano feito pelo Centro de Ciência de Interesse Público apontou que as latas de Coca-Cola vendidas no Brasil têm os índices mais altos de 4-metil-imidazol (4-MI), substância que, em excesso, poderia até resultar em câncer.
Nos refrigerantes brasileiros, o valor encontrado foi de 267 mg de 4-MI a cada 355 mL de bebida. O número é superior ao dos encontrados em refrigerantes de outros países. No Quênia, o valor encontrado foi de 177 mg; no Canadá, 160 mg; nos Emirados Árabes, 155 mg; nos Estados Unidos, 144 mg; e na China, 56 mg.
Apesar de o número ser o mais alto, o valor encontrado nas bebidas brasileiras está abaixo do limite máximo permitido pela Anvisa. Segundo informações divulgadas pela Coca-Cola no início do ano, para que uma pessoa tivesse risco de desenvolver um câncer em função da substância, seria necessária a ingestão de pelo menos mil latinhas por dia.