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Ativistas constatam que nada mudou na Foxconn




Mesmo com as investigações da Fair Labor Association em parceria com a Apple e todas as promessas de melhorias, as condições de trabalho na Foxconn na China não mudaram muito.
A descoberta é dos ativistas do Student & Scholars Against Corporate Misbehaviour, algo como Estudantes e Acadêmicos Contra o Abuso em Empresas (SACOM), que fizeram várias visitas às fábricas e entrevistaram 170 trabalhadores.

Eles descobriram que a violação dos direitos humanos “continua uma norma” por lá, como informa a Reuters. Isso inclui altas metas de produção, tratamento desumano e até mesmo sinais de cortes de salário.

“A gerência continua impondo medidas disciplinares humilhantes aos funcionários”, diz o relatório da SACOM. “As descobertas demonstram que a Apple e a Foxconn ainda não viraram a página.”

Em resposta, a Foxconn disse que vai trabalhar para melhorar o ambiente de trabalho e garantir que os empregados serão tratados com respeito. “O bem-estar de nossos funcionários é, sem dúvida, nossa maior prioridade e estamos trabalhando duro para dar aos nossos mais de um milhão de empregados na China um ambiente seguro e positivo”, diz o comunicado.

Carolyn Wu, porta-voz da Apple na China, garante que a empresa insistiu com seus fornecedores para que oferecessem condições de trabalho seguras, além de utilizarem processos de acordo com a responsabilidade ambiental na fabricação dos produtos. “Nossos fornecedores precisam obedecer esses requisitos se quiserem continuar negociando com a Apple”, afirmou.

Pequenas melhorias para grandes problemas
Em março, a Fair Labor Association divulgou um relatório denunciando várias irregularidades na Foxconn chinesa, como o excesso de horas-extras sem pagamento e riscos para a saúde dos trabalhadores. A Foxconn se comprometeu a implementar melhorias, em parte bancadas pela Apple, e chegou a aumentar o salário dos seus funcionários. Um novo aumento, que irá dobrar o valor, está previsto para até o final de 2013.

Existe, porém, muito mais a ser feito, conforme ativistas do país. “Ainda não vi nenhuma evidência real de mudanças significativas”, disse Geoffrey Crothall do China Labour Bulletin, outra entidade que monitora a Foxconn. “Não acredito que exista uma solução de curto prazo para a Foxconn. É algo muito grande e muito complicado.”

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