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Adobe demonstra benefícios da computação paralela no Photoshop e Premiere



 http://www.thetechherald.com/media/images/201148/Adobe-announces-Creative-Cloud-platform-for-2012-Adobe_11.jpg

Quando Tom Malloy, vice-presidente senior e chefe de arquitetura de softwares da Adobe, subiu ao palco no AMD Fusion Developer Summit, todos os presentes sabiam que algo relevante seria demonstrado.
Tendo trabalhado no desenvolvimento de softwares para o famoso computador Lisa, da Apple, no início dos anos 80, Malloy possui 27 anos de serviços prestados à Adobe, sendo considerado um ativo da empresa e uma voz relevante no cenário internacional, sobretudo devido ao seu histórico de sucesso à frente da empresa, sempre à frente da equipe de desenvolvimento de softwares, responsável por sucessos como o Adobe Photoshop, Illustrator, Premiere, Flash, entre outros.


Tom Malloy é o líder da equipe de desenvolvimento da Adobe

Malloy começou sua apresentação afirmando que a Adobe apóia a computação heterogênea, ou melhor, computação paralela, definição que ele acha mais apropriada e fácil de se pronunciar desde antes de 2005, com o desenvolvimento de alguns produtos que suportavam OpenGL. Em 2007, a empresa introduziu algumas funções aceleradas por GPUs no Adobe After Effects. A partir de 2008, com o lançamento do pacote CS4, além do Adobe After Effects, o plugin Flash e o programa de edição de imagens da empresa - Adobe Photoshop - e de vídeo - Adobe Premiere - passaram a oferecer funcionalidades aceleradas pelas GPUs, com novas ferramentas (efeito, filtros etc.) adicionadas versão após versão.

Segundo o guru, a Adobe Imaging Foundation é o setor da empresa responsável pelo desenvolvimento do sistema de processamento de imagens, que incllui aplicação de filtros e a implementação do suporte à computação paralela, permitindo que os múltiplos cores das GPUs sejam utilizados no processamento das tarefas, finalizando-as de forma mais ágil.

Adobe Photoshop CS6

Através de uma demonstração, Malloy demonstrou as vantagens práticas da computação paralela na aplicação de efeitos da "Blur Gallery" no Adobe Photoshop CS6. A Blur Gallery insere efeitos variados de blur (borrar) em áreas específicas das imagens. Todos os efeitos podem ser processados através da computação paralela, utilizando a GPU para gerar o resultado em tempo real. Não é necessário esperar um tempo para ver o resultado do filtro e então ajustá-lo, como ocorria em versões anteriores com efeitos de blur e outros.


Efeito é feito em tempo real, facilitando sua reaplicação quantas vezes necessário

Adobe Premiere CS6

Em sua segunda apresentação, Malloy pediu a outro funcionário da Adobe para ativar a aceleração OpenCL no Adobe Premiere CS6, demonstrando que dessa forma o usuário consegue aplicar vários efeitos em quatro vídeos sendo rodados simultaneamente e em tempo real, obtendo um resultado fluído, agilizando assim todo o fluxo de trabalho de edição de vídeos. Esses efeitos costumam levar bastante tempo sem a utilização do OpenCL, o que demonstra como a computação heterogênea pode auxíliar profissionais que trabalham com edição de vídeo e hobbistas no dia-a-dia.


Se você gosta de vídeo é aqui que você verá a maior diferença

Na sequência, Malloy questionou o que pode ser feito para atrair mais desenvolvedores para a computação paralela, mencionando que todos pedem a ele para comparar OpenCL e Cuda. Um bom debate para ninjas, complementou o guru, mas não para desenvolvedores em geral. "Ambas tem grande potencial, porém não é o foco da apresentação", saindo claramente pela tangente... "OpenCL é uma ferramenta ótima para ninjas, desenvolvedores com capacidade acima da média. Precisa ainda ser desenvolvido um novo padrão e ferramentas que ajudem a atrair os desenvolvedores "normais", disse Malloy antes de concluir: "Aqueles que investirem mais em ferramentas de desenvolvimento e bibliotecas irão ganhar o coração e a cabeça dos desenvolvedores".


OpenCL ou Cuda? Elogia-se ambas e bola pra frente... receita de sucesso!

Malloy finalizou sua palestra descrevendo a relação entre áreas de desenvolvimento de hardwares e softwares e, como pressionados pela área de vendas, os desenvolvedores de hardwares conseguiram chegar a um surplus (performance superior a realmente necessária). Para Malloy, o "surplus" gerado entre o que o computador provê ao usuário e suas reais necessidades pode ser utilizado para processar a computação paralela e conseguir, dessa forma, desempenho extra.


O surplus pode ser usado para aumentar o desempenho através da computação paralela


Passo a passo da Adobe para atrair os programadores normais - não ninjas

O jornalista viajou a Bellevue a convite da AMD.

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