O Napster, pioneiro na troca de arquivos que revolucionou a indústria fonográfica mundial, foi fundido oficialmente com a Rhapsody nesta quinta-feira (1º).
A marca acaba de vez dois meses depois de ser comprada pela empresa de serviço de músicas online por assinatura.
O negócio foi anunciado pela Rhapsody em outubro, mas os valores não foram divulgados. Ao contrário do que aconteceu em 2008, quando o Napster foi adquirido pela Best Buy por U$ 121 milhões (o equivalente a R$ 217 milhões) visando entrar no espaço da música online.
As assinaturas do Napster e seus clientes representam um valor significativo para a Rhapsody como parte de sua estratégia de crescimento, já que enfrenta a dura competição de outros serviços, como o MOG, iTunes da Apple, Pandora e o recém-chegado Spotify. Com a fusão, a Rhapsody passa a ter 32 milhões de músicas no catálogo e entra para o grupo de gigantes do setor.
O Napster foi lançado em 1999, por Sean Parker e Shawn Fanning, como um serviço para compartilhar arquivos. O programa é o grande responsável pelo surgimento de um novo modelo de vender músicas. Depois do Napster, vieram programas como o Kazaa e o Limewire.
Parker e Fanning foram processados por gravadoras e bandas como o Metallica na época. Tanto que o primeiro costuma se vangloriar, em entrevistas, de ter abalado a estrutura da música. Mesmo assim, ele acabou obrigado pelos tribunais a deter sua atividade e, eventualmente, declarar-se em concordata.






Comente com sua conta Blogger
Comente com sua conta Google+


