À primeira vista, as duas nuvens verdes na imagem acima parece ser a região formadora de estrela registrada pelas lentes infravermelhas do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa.
No entanto, elas são apenas as cavidades formadas na grande nebulosa escura, através das quais a luz de jovens estrelas passa e pode ser registrada.
Conhecidas como Messier 7, elas são uma espécie de buraco no grande disco de poeira que as cerca. É ele quem fornece material para a formação de jovens estrelas (os pequenos pontos vermelhos na imagem), cuja luz cava os buracos.
A estrutura é facilmente visível com um pequeno telescópio – basta olhar na constelação de Órion, a nordeste do cinturão. No entanto, a imagem só pode ser vista dessa forma em infravermelho. Na luz visível, ela se parece mais com um aglomerado escuro.
As lentes do Spitzer conseguem revelar o que a poeira esconde e a luz em comprimentos específicos: o azul representa comprimentos de 3.6 e 4.5 microns, o verde mostra a luz a 5.8 e 8 microns, e o vermelho a 24 microns.