Um grupo de geologistas da Universidade de Tóquio publicou na revista Nature Geoscience uma importante descoberta para o mundo da tecnologia.
De acordo com os cientistas, 17 raros elementos foram descobertos depositados em grandes concentrações no fundo do oceano Pacífico. Os elementos, que possuem nomes exóticos, como neodímio e európio, são importantes para o desenvolvimento de novas tecnologias que podem ser empregadas em uma série de equipamentos, como é o caso de celulares/smartphones, tablets/notebooks, TVs de última geração, lâmpadas fluorescentes e até mesmo em turbinas de aerogeradores.
A descoberta pode ser um alívio para o mundo ocidental, uma vez que a China, responsável por extrair de suas minas 97% dos elementos mais raros do planeta, restringiu recentemente as exportações de tais recursos, causando assim uma alta exorbitante no preço dos elementos e temor de uma escassez em escala mundial.
Segundo a equipe de geologistas japoneses, a área de expressiva concentração dos elementos raros se estende desde o Havaí até o sudeste do Pacífico. A quantidade presente no fundo do oceano é equivalente ao encontrado nas minas chinesas e em alguns casos, como o disprósio (componente de ímãs em motores de carros híbridos), o nível chega a ser o dobro.
Apesar da descoberta, a comunidade permanece cética quanto a viabilidade econômica de se extrair recursos do fundo do mar.