Dispositivo foi construído a partir de três máquinas diferentes. Segundo o desenvolvedor, blocos ajudam no resfriamento das peças utilizadas.
Em vez de comprar dispositivos novos, Schropp decidiu combinar as características dos três desktops que possuía em casa na construção do supercomputador. O desafio era conseguir desenvolver uma máquina capaz de atingir 100 mil pontos diários no World Community Grid, sem que os gastos ultrapassem US$ 2000.
O projeto final é constituído por três processadores trabalhando em conjunto, com uma combinação de diversas placas-mãe, pentes de memória RAM DDR3 e unidades de armazenamento SSD. Ao todo, a máquina possui oito coolers responsáveis por refrigerar os componentes, com eletricidade fornecida por uma única fonte de alimentação.
Ajuda em projetos humanitários
Segundo Schropp, os espaços existentes entre as peças de Lego ajudam a resfriar o dispositivo, diminuindo a quantidade de recursos gastos com o processo. Ao todo, a máquina consome 670 watts de energia, e é capaz de atingir 135 mil pontos na escala proposta pelo World Community Grid.
A máquina feita de Lego será usada para auxiliar em projetos humanitários e em pesquisas médicas, com um desempenho maior do que se fossem utilizadas as três máquinas originais de forma separada.