O Telescópio Espacial Spitzer navegou através dela há alguns meses, dando pela primeira vez aos pesquisadores uma ideia clara de como é essa cauda.
As informações poderão ser de grande ajuda para os caçadores de planetas, que tentam rastrear mundos alienígenas.
"Os planetas em sistemas solares distantes provavelmente têm caudas de poeira semelhantes," diz Mike Werner, da equipe do Spitzer. "E, em algumas circunstâncias, as características dessa poeira poderão ser mais fáceis de ver do que os próprios planetas. Então, precisamos saber como reconhecê-las."
É extremamente desafiador - e, geralmente, impossível - fotografar exoplanetas diretamente. Eles são relativamente pequenos e muito apagados, escondendo-se no brilho das estrelas que orbitam.
"Uma cauda de poeira como a da Terra poderia produzir um sinal maior do que o próprio exoplaneta. E isso poderia alertar os pesquisadores para um planeta pequeno demais para ser encontrado por outras técnicas," afirma.