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Com chips PCM, SSDs do futuro serão mais velozes que os atuais com Flash



(Onyx)
Pesquisadores da Universidade da Califórnia anunciaram o desenvolvimento de um novo dispositivo de armazenamento baseado em memórias com mudança de fases, que promete aposentar os atuais SSDs, ou pelo menos, a tecnologia empregada na construção dos drives.

Na realidade, o dispositivo sé uma espécie de evolução dos SSDs, aposentando o uso de memórias Flash NAND, e passando a utilizar a nova tecnologia de memórias, conhecida como PCM (Phase-Change Memory – ou memória de mudança de fase).

De acordo com os pesquisadores, os “SSDs-PCMs” são milhares de vezes mais velozes do que os atuais discos magnéticos (HDDs) e até 7 vezes mais rápidos do que os SSDs. Contudo, para Steve Swanson, professor do departamento de Ciência da Computação e Engenharia da Universidade da Califórnia e diretor do Laboratório de Sistemas Não-Voláteis (NVSL), responsável chefe pela criação do protótipo chamado Onyx, os drivers com memórias com mudança de fases não chegarão ao mercado em curto prazo. Para o professor, as primeiras versões comerciais só desembarcarão dentro de alguns anos.

A equipe de Swanson construiu ainda um sistema de armazenamento de 64GB, chamado Moneta, composto de 16 módulos Onyx, que armazena os dados na estrutura cristalina de uma liga metálica chamada calcogeneto.

Segundo o professor responsável pelo desenvolvimento do Moneta, os dispositivos equipados com memórias PCM são altamente indicados para atender as exigências dos sistemas modernos de armazenamento de dados e análises, em particular na área de computação de alto desempenho, onde a capacidade de filtrar enormes volumes de dados rapidamente é fundamental, como é o caso, por exemplo, do armazenamento e análise de dados científicos coletados por meio de sensores ambientais, ou mesmo para as pesquisas na internet através dos buscadores, como o Google.

(Moneta)

O funcionamento dos chips de memória PCM

Para armazenar dados, os chips PCM alternam o composto entre um estado cristalino e amorfo, com base na aplicação de calor através de uma corrente elétrica. Para ler os dados, os chips usam uma corrente menor para determinar qual é o estado do calcogeneto.

(Comparativo de desempenho)

Os desafios do futuro

O professor Steve Swanson disse ainda que a tecnologia tem muito “espaço” para evoluir e que pretende construir um segundo protótipo do Moneta dentro de 6-9 meses, trazendo ainda mais eficiência. Contudo, o pesquisador alerta que o grande desafio será a mudança de paradigma em termos de software de gerenciamento dos sistemas de armazenamento, que segundo ele, está praticamente estagnado nos últimos 40 anos, ainda focado em soluções para discos magnéticos.

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