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Arquitetura com coprocessador escalar será o futuro das GPUs da AMD




Durante o AMD Fusion Development Summit (AFDS 2011), evento dedicado ao Fusion e demais tecnologias de computação heterogênea, como as GPUs Radeons, Eric Demers, vice-presidente corporativo e diretor de tecnologia da divisão de gráficos da Advanced Micro Devices, chamou bastante atenção do público presente e da comunidade como um todo, ao dar uma visão geral sobre a futura arquitetura dos chips gráficos da companhia.

Antes, porém, Demers fez um resumo da evolução pela qual as GPUs da AMD vêm passando desde os tempos da então ATi, saindo da arquitetura de funções fixas e sem capacidade de computação geral, passando pelos chips com shaders limitados e simplificados, chegando até as atuais GPUs, compostas dos mais recentes avanços na arquitetura, com o uso do VLIW5 (Radeon 5000/6000) e VLIW4 (Radeon 6000).

Contudo, o melhor estava realmente para o final. Demers fez algumas revelações interessantes no que diz respeito ao futuro dos chips gráficos da companhia. Embora não tenha falado de nenhum hardware em específico, o executivo disse que o novo design de core fará parte de todos os produtos da AMD com GPU dentro de poucos anos.

 
(Eric Demers durante o AMD Fusion Development Summit - AFDS 2011)

Eric Demers informou que os chips gráficos das futuras Radeons vão finalmente aposentar as designs de funções fixas. Aparentemente, a nova arquitetura terá suporte 100% integral há diversas linguagens de alto nível, tais como a C e C++. Porém, para isso tenha se tornado uma realidade, a AMD teve que fazer algumas mudanças importantes na arquitetura das principais unidades de processamento da GPU. Segundo o executivo, os chips gráficos contarão com “coprocessadores escalares”, semelhantes aos supercomputadores vetoriais da década de 1980.


As novas unidades vão misturar e combinar elementos de instrução múltipla, dados múltiplos (MIMD – presente, por exemplo, na geração de VGAs Fermi da NVIDIA) com instrução única, dados múltiplos (SIMD) e design multi-threading simultâneo (SMT), aposentando assim a atual arquitetura VLIW (palavra com instrução muito longa).

Vale ressaltar que a AMD não acredita que será o fim do Direct3D ou OpenGL. Demers disse acreditar que os desenvolvedores continuarão a usar as atuais APIs gráficas (em suas futuras versões). Ao que parece, o suporte completo e integral ao C++ e demais linguagens de programação de alto nível deverão ficar restritas à computação geral (GPGPU), ao invés do desenvolvimento de jogos.

 

Outra novidade (e trunfo) das futuras Radeons será o suporte ao endereçamento de memória x86-64, permitindo assim a unificação do espaço de endereçamento de memória através da CPU e GPU.

Para Demers, esta mudança irá, entre outros benefícios coisas, eliminar o famoso (e incômodo) glitching players (espécie de lag/travamento) causado quando um game carrega uma grande quantidade de texturas de uma única vez, uma vez que os desenvolvedores poderão utilizar uma memória virtual “de verdade”.

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