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Lanterna Verde é diversão-família com toques da escola God of War



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É incontestável que a Marvel tem a superioridade no quesito “filmes de super-heróis” hoje em dia. Sem querer desmerecer as últimas aventuras do Batman nas telonas, mas fica difícil competir com a sequência de dois Homem de Ferro, um Hulk, um Thor, e ainda Capitão América e Vingadores vindo por aí. Mas não importa de que editora venha o filme, todos eles têm algo em comum: rendem jogos que fariam um recém-nascido vindo de Krypton chorar lágrimas de sangue.

Por isso a surpresa foi boa quando nos encontramos nos escritórios da Warner Brasil com o game inspirado no filme de Lanterna Verde. Ele não vai levar nenhum prêmio de Jogo do Ano, mas é consistente e bem construído o suficiente para garantir umas boas horas de diversão – esteja você sozinho ou com um co-piloto.

Escola Kratos de Comportamento

A primeira parte da demonstração se passa em Oa, o planeta-sede da Tropa dos Lanternas Verdes, que está sendo atacado por uma força maciça de Caçadores Cósmicos. O game segue uma história similar à do filme. Esses robôs gigantes e malvados (que foram programados para proteger a justiça) enlouquecem e decidem destruir tudo o que vêem pela frente – e quem precisa resolver a encrenca é o recém-recrutado terráqueo Hal Jordan.

Essa fase se molda nas diretrizes da Escola Kratos de Games de Ação em Terceira Pessoa, sucesso de público e crítica desde 2005. Hal tem um pulo, um golpe fraco, um golpe forte, um agarrão, uma defesa e uma esquiva – e os dois ataques podem ser interligados para formar os ditos “combos”. Você anda por aí, explode alguns robôs, quebra vasos para recuperar vida (“Saúde”, na legenda em português) e energia do anel; passa para o próximo cenário e repete o segundo passo, mas dessa vez com um desafio mais exigente. Existe até um chefe com “quick time event” no final.

Isso não é necessariamente ruim. A fórmula funciona, e funciona bem. Mas o jogo tem suas particularidades. A sacada dos Lanternas Verdes é o poder do seu anel: com criatividade e força de vontade, eles podem criar qualquer objeto de “luz sólida”, e então partir para a porrada. É o caso das espadas e luvas gigantes dos golpes normais e também dos Constructos, que é onde essa ideia é melhor aplicada no jogo.

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Ao apertar e segurar os botões R2 ou L2, você tem acesso a um menu que mostra quais objetos você pode criar usando esses poderes. A lista vai desde um inocente taco de baseball até mísseis teleguiados, metralhadoras giratórias, uma serra circular e maças. Todas essas armas podem ser fortalecidas usando a experiência adquirida em combate, além de quebrarem a rotina das eternas batalhas de “quadrado-quadrado-triângulo”.

Você pode fazer tudo isso com um amigo, que assume o papel do ainda-não-vilão Sinestro, com sua pele roxa e bigode de vilão de filme de bangue-bangue. É possível até fazer alguns ataques em conjnto, como pegar um inimigo e arremessá-lo para que o seu chapa rebata-o com seu taco de baseball verde. É uma pena que os poderes dos dois Lanternas sejam idênticos, mas ainda assim, co-op é sempre divertido.

Ao encontro de StarFox

Repelida a invasão (com uma ajuda do sempre companheiro Kilowog), chegou a hora de derrubar as naves dos Caçadores. Aí a mecânica muda, indo da pancadaria 3D para o estilo “navinha sobre trilhos espaciais” encontrado em clássicos como StarFox.

Em meio a meteoros, você controla Hal e sua mira atirando em qualquer coisa que passar na sua frente. Não há muita estratégia além de não tirar o dedo do gatilho, soltar bombas teleguiadas – o ataque forte – de vez em quando, e se esquivar para evitar mortes causadas por queimaduras de laser. A maior parte da fase é no espaço, mas logo os dois Lanternas entram dentro nas naves e precisam desviar de paredes laser e outros obstáculos, dando um pouco mais de variedade.

Green Lantern: Rise of the Manhunters (Lanterna Verde: A Ascensão dos Caçadores Cósmicos) chega aos EUA em 7 de junho e será lançado pela Warner no Brasil com legendas em português. Além da edição para PlayStation 3 – que foi a que testamos – ele também vai chegar para Xbox 360, Wii, DS e 3DS. As edições para os consoles caseiros da Microsoft e da Nintendo ainda acompanham o DVD da animação Primeiro Vôo, algo exclusivo no mundo. Lanterna Verde pode não ter nada de incrível, mas por enquanto parece cumprir o papel: ser uma adaptação de filme ao menos divertida.

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