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Nasce A ‘2ª Geração’ De Gpus Dx11 Da Amd: Radeon Hd 6870 E 6850 São Postas À Prova



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Melhorar no que faz daria mais lucro que retalhar as costas dos concorrentes?

Bom, a nVidia já se declarou como uma empresa de software, foi suspeita de “incentivar financeiramente” desenvolvedores de software a utilizarem o PhysX e parece adorar uma ‘treta’ com a Intel. Enquanto isso, a ATi completava o processo de integração com a AMD e fazia a despedida da marca com “chave de ouro”, ao deixar disponível no varejo toda a sua primeira geração de GPUs DirectX 11 (Evergreen, a série Radeon HD 5000) em placas de vídeo de diversas faixas de preço e desempenho.

A série Radeon HD 5000 mostrou-se excelente do ponto de vista do custo benefício e, com isso, a ATi obteve, pela primeira vez em sua história, a liderança no mercado de processadores gráficos dedicados: no segundo trimestre de 2010, a divisão de processadores gráficos da AMD obteve 51,1 % do mercado, ante 48,8 % da nVidia e 0,1 % da Matrox.

Quando incluímos os processadores gráficos integrados (IGP, aka ‘vídeo onboard’) na conta, o mercado ficou distribuído assim: a Intel é líder com 54,3 % dos computadores vendidos e infestados pelas GMAs; a AMD logo atrás com 24,5 % do mercado e a nVidia com 19,8 %.

Óbvio que a nVidia não deixaria isso barato, afinal fez da ‘GeForce’ um reconhecido sinônimo de placa aceleradora 3D entre leigos: a empresa tratou de lançar a décima-primeira série de suas GPUs (GeForce GTX 400) o mais rápido que pôde. Resultado: os três primeiros processadores gráficos não obtiveram bom desempenho por watt. Para contornar o desastre em potencial, a empresa refez a estrutura dos Gráficos Fermi para obter melhores resultados no segmento mid-end.

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E quem foi que disse que a AMD+ATi deixaria a pobre nVidia em paz?

Só foi a nVidia lançar as GeForce GTX 460 e GTS 450, que a AMD tratou de colocar no varejo as primeiras placas de vídeo baseadas na “segunda geração” de GPUs DX11, a série Radeon HD 6000: Radeon HD 6870 e 6850.


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Já é tradição que uma nova série de processadores gráficos tenha início com o lançamento daqueles voltados à placas de vídeo high-end: pela nomenclatura, as Radeon HD 6870 e 6850 deveriam substituir as atuais Radeon HD 5870 e 5850 nos quesitos preço e desempenho.

Ao invés disso, esses primeiros processadores gráficos da série 6000 pretendem preencher agora as duas lacunas de preço e desempenho entre as Radeon HD 5850 (US$ 270), Radeon HD 5830 (US$ 200) e a Radeon HD 5770 (US$ 130); ao fazerem uma transição suave para as 3 futuras GPUs da série 6000, voltadas à entusiastas.

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Tal transição aumentará a oferta de placas de vídeo mid-end DX11, enquanto aguardamos o lançamento das GPUs Radeon HD 6970 e 6950: estas sim serão o topo de linha da série Radeon HD 6000 (a dual-GPU chamar-se-á Radeon HD 6990). Com o lançamento das Radeon HD 6870 e 6850, a AMD colocaria novos patamares de desempenho por preços próximos às GeForce GTX 460 e GTS 450.

Embora não possa se dar ao luxo de fazer grandes descontos neste momento tão difícil, a nVidia logo tratou de anunciar descontos nos preços das placas com GeForce GTX 470 (de US$ 350 por US$ 260 agora, uma bela e ‘quente’ pechincha) e GTX 460-1GiB (de US$ 230 por US$ 200).

A GeForce GTX 460-768MiB permaneceria no patamar dos 180 dólares, o mesmo precinho da novata Radeon HD 6850, cuja microarquitetura já nos parece bem familiar…

RADEON HD 6870

* Seu codinome é XT, Barts XT;
* Suas placas de vídeo custam por volta dos 240 dólares;
* São 1,7 bilhões de transístores litografados a 40 nm;
* Temos a respectiva pastilha de silício com área por volta dos 255 mm²;
* Seu TDP é de 151 watts (consumo elétrico máximo por volta dos 160 watts-hora);
* 7 dos 12 Stream Clusters previstos na Radeon HD 6970 (Radeon HD 5870 possui 10);
* 224 Stream Processors (num total de 1120 ALUs), 56 TMUs e 32 ROPs disparando a 900 MHz;
* 1 GiB de memória a 1,05 GHz (4,2 GHz GDDR5), com interface 256 bits.

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RADEON HD 6850

* Codinome Barts Pro;
* Equipa placas de vídeo pela pechincha de 180 dólares;
* Os mesmos 1,7 bilhões de transístores da 6870, litografados a 40 nm;
* Pastilha de silício com as mesmas dimensões da Radeon HD 6870, 255 mm²;
* O TDP nesta é de meros 127 W (consumo máximo de 130 Wh);
* Um aglomerado computacional a menos, 6 Stream Clusters (metade da futura Radeon HD 6970);
* São 192 Stream Processors (num total de 960 ALUs), 48 TMUs e 32 ROPs correndo a 775 MHz;
* 1 GiB de memória a 1 GHz (4 GHz GDDR5), com interface 256 bits.

Mas a quem as novas placas de vídeo tentarão bater? Vejamos uma tabela com os candidatos ao cargo de “saco de pancadas”:

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E que resultados teríamos com todos esses dados na prática?

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No teste do Anandtech com o Tom Clancy’s H.A.W.X (DX10) a 1920×1200, vemos a Radeon HD 6850 em um curioso empate técnico com a veterana Radeon HD 5850, 90 dólares mais cara.

Já a Radeon HD 6870 consegue, na mesma resolução, uma média de quase 66 fotogramas por segundo, no Colin McRae DiRT 2 (DX11) do Hardware Canucks: a taxa de atualização da imagem vai a ‘apenas’ 57 fps nos momentos mais críticos. Ela vence a Radeon HD 5870 na situação geral e esta é 30 dólares mais cara.


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Podemos notar que no teste do TechSpot com o jogo Mass Effect 2 (DX10), a Radeon HD 6870 fica lado a lado com o peso-pesado conhecido como GeForce GTX 480: algo bastante impressionante se considerarmos que a novata custa metade do preço!

A Radeon HD 6850 também não fez feio lá no teste do Guru 3D: no jogo Battlefield Bad Company 2 (DX11), a Radeon HD 6850 conseguiu melhor resultado que a GeForce GTX 460-1GiB, esta sendo 20 dólares mais cara.

Esses bons resultados, das novas placas de vídeo, parecem consolidar a marca AMD sobre o legado que a marca ATi estabeleceu no mercado de processadores gráficos?

Algumas considerações finais…

Ainda é cedo para dizer alguma coisa sobre o sucesso da AMD, contando com apenas dois novos produtos da série Radeon HD 6000, mas é bom notar que a nVidia terá de suar bastante a camisa: o último lançamento da camaleão verde no varejo é uma modesta GeForce GT 430 (GF108), que equipará placas de vídeo DX11 na faixa dos 80 dólares e concorrerá contra as Radeon HD 5570 e Radeon HD 5550 em desempenho e preço. A empresa também lançou uma GeForce GT 440 (GF106, concorreria contra a Radeon HD 5750), só que voltada à integradores sob o regime OEM, sem venda direta ao consumidor.

Tal situação só expõe o grande problema da nVidia na geração DX11: a AMD pôde se dar ao luxo de lançar novos produtos high e mid-end no varejo sem que a nVidia possa reagir à altura, pois esta não possui produtos low-end o suficiente e necessita resolver tal questão antes de partir para a peleja lá no topo.

O tio Laguna acha que a nVidia precisa reagir em todas as frentes, se quiser manter-se competitiva ante à AMD, mas a camaleão verde parece só possuir recursos para investir ou no segmento topo de linha ou no segmento popular este ano.

A nVidia conseguirá alcançar a liderança nas vendas novamente?

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