A Lionhead sempre traz jogos onde se escolhe ser do bem ou do mal, mas nada sobre um meio termo. Ao colocar o jogador como rei, Fable III vai além do pêndulo moral e oferece problemas ao usuário, que o forçam a ponderar entre as promessas idealísticas e as práticas, poder contra responsabilidade.
Conforme pudemos comprovar nas áreas de Shaderlight, o combate ainda é empolgante como sempre e é acompanhado das novas execuções em câmera lenta. Não há barras de magia e energia, bússola e outras coisas na tela e sua energia vai se recuperando com o tempo, o nível de dano podemos perceber pela cor vermelha na tela que pode ser mais forte ou fraca. Em Fable III a pistola pode ser usada em combos com outras armas sem pólvora mantendo o constante ritmo frenético. No Fable II as personagens boas eram sensuais e tentadoras e as más não tinham uma boa aparência, mas em Fable III as más são terrivelmente tentadoras também.
A maior mudança é que lá se vai o sistema de criação de magia de Fable III, onde em seu lugar entram luvas mágicas que podemos combinar para criar novos efeitos mágicos. Um exemplo é juntar Vortex e Inferno que se traduz em lançar um redemoinho de chamas e o melhor para expulsar uma multidão é uma boa mistura de Force Push com o Shock. O jogo também incentiva o namoro e compra de propriedades e todas atividades na partida nos faz conseguir seguidores que quando acumulados liberam novas habilidades e moldam o personagem na sua jornada para se tornar um grande herói. Pode-se visitar a Universidade de Albion na cidade de Brightwall e testar algumas atividades socias, como se vestir como uma galinha para espantar as outras aves de volta ao galinheiro ou seduzir uma socialite esnobe para se divorciar do marido. O jogo ainda mantém sua irreverência de antes e juntando tudo de novo com escolhas difíceis faz com que o título continue a ser Fable e é o que importa.