Apesar do crescimento nas vendas dos notebooks, que chegaram a ultrapassar os desktops no segundo trimestre do ano, conforme a consultoria IDC, a maioria das casas brasileiras ainda possui desktops.
A conclusão é da CVA Solutions, que divulgou os resultados de uma análise do mercado de computadores no país. Os dados mostram que 68% das máquinas presentes nos domicílios são desktops, enquanto 30% são notebooks e 2% netbooks.
O estudo ainda mostra que o mercado de computadores obteve nota de 8,04 em relação ao custo-benefício, ficando em nono lugar entre os 21 setores da economia analisados. A nota mais alta é a dos eletrodomésticos, com 9,28, e a mais baixa ficou com os Planos de Saúde, com 6,27. O sistema operacional mais comum é o Windows, presente em 95% dos PCs. O Linux aparece com 3% e, na lanterninha, o Mac OS, com apenas 1%. No entanto, a Apple é a marca com a maior nota referente ao custo-benefício dos seus desktops, muito superior à da concorrência e a única a conquistar o chamado padrão World Class, conforme a pesquisa.
Já no ramo de notebooks, a Apple aparece com média semelhante à das marcas Dell, Sony e Intelbras, todas um pouco acima da média da concorrência. CCE, Amazon PC, Asus, Philips e Positivo estão com nota inferior às demais. Por outro lado, a Positivo é a líder de presença de desktops nos lares brasileiros, enquanto a Dell domina o nicho de notebooks.
Na comparação de perfil de acordo com a renda familiar, as marcas HP e Dell se destacam nos domicílios com renda acima de R$9.700, enquanto CCE e Acer naqueles com renda até R$1.194. A pesquisa envolveu pessoas de 18 a 65 anos ou mais, de diversas classes sociais, com renda familiar mensal de R$500 a R$12.700 ou superior, moradoras das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste.