Blu-ray, 3D estereoscópico, alta definição: a tendência para a próxima geração de PCs são as máquinas capazes de oferecer estimulantes experiências visuais. Para servir esta nova demanda, a Intel traz em 2011 a sua nova arquitetura de codinome “Sandy Bridge”. Esta arquitetura, além de contar com o processo de fabricação de 32 nanômetros, também aprofunda ainda mais a integração do processamento gráfico, movendo as funções anteriormente localizadas no chipset para dentro do processador. Esta nova organização interna do chip, aliada aos transistores de menor tamanho, fazem com que o Sandy Bridge seja capaz de atender a demanda dos usuários mais exigentes e acelerar a adoção de novos recursos visuais.
A arquitetura Sandy Bridge integrará tecnologias e vantagens adicionais, com o objetivo de unir desempenho, conectividade e economia – como a tecnologia Intel Wireless Display, que permite o envio de vídeos e imagens do PC para a TV sem o uso de cabos.
Notebooks para games entrarão em dieta No mundo dos PCs, os notebooks são a tendência dominante, enquanto os desktops ficam cada vez mais restritos a mercados específicos, como o de PCs corporativos ou os super-desktops para games. Embora existam notebooks específicos para os aficionados por jogos, são em geral maiores e mais pesados do que os notebooks convencionais. Por contarem com um processador gráfico dedicado, os notebooks para games também aquecem mais e possuem menor autonomia de bateria.
A Intel promete reverter este cenário com o lançamento da sua nova arquitetura Sandy Bridge. Os novos processadores da Intel integram o processamento gráfico dentro do próprio processador, em um movimento que reduz os custos, permite máquinas menores e mais finas, e entrega potência gráfica o suficiente para a maioria dos games e também para aplicações altamente visuais e filmes 3D.
Mudança no mercado de placas de vídeo
O advento de novas tendências – como o 3D estereoscópico, o Blu-Ray e novas modalidades de serviços online – estão apontando cada vez mais para a necessidade de mais poder de processamento gráfico por parte dos desktops e notebooks. A Intel, que foi pioneira na integração do processador gráfico ao processador central, prepara o lançamento de uma segunda geração de processadores com esta característica. A nova arquitetura permitirá a criação de notebooks mais finos, leves e com mais autonomia de bateria, inclusive para os gamers.
A inovação pode mexer com a indústria, já que analistas esperam que esta integração leve a uma queda de demanda por chips de processamento gráfico dedicados, que passarão a ser vantajosas apenas para um nicho bem específico dos usuários de PC. A consultoria iSupply estima que “quatro entre cada cinco notebooks vendidos em todo o mundo em 2014 utilizarão microprocessadores com gráficos habilitados, contra um entre cada três em 2010, já que os fabricantes de computadores buscam oferecer produtos menores e mais inovadores”