Intel implementa certas otimizações no 3DMark Vantage

Implementar otimizações específicas para alguma aplicação nos drivers da placa de vídeo já foi considerado um tabu. Nos primórdios da aceleração gráfica houve casos "trapaças", onde os fabricantes implementavam certas "otimizações" que prejudicava a qualidade da imagem para ganhar performance em determinados jogos.

Porém, se as otimizações melhoram o desempenho sem prejudicar a qualidade da imagem, tudo bem, não? Mas e nos benchmarks (testes sintéticos)? Obter um resultado melhor em um teste sintético a través de algumas "otimizações" não melhorará a experiência do usuário, apenas proporcionará números mais altos para o fabricante exibir em comparações.

A Futuremark é bem clara quanto ao uso de "otimizações" nos drivers para obter melhores resultados no 3DMark: À parte do suporte a sistemas multi GPU (exemplo: SLI/Crossfire) o driver não pode detectar a execução do 3DMark para sobrepor nenhuma configuração que influencie na qualidade da imagem (e portanto no desempenho).
Porém parece que a Intel quebrou essa regra. Alertado pela AMD, que incentiva a comparação das placas baseadas no chipset AMD785G com placas baseadas no Intel G41, o site techreport decidiu refazer os testes, renomeando o executável do 3dmarkvantage para "3dmarkvintage", impedindo que o driver reconheça o programa em execução.

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O resultado foi uma significativa redução no resultado, cerca de 46% nos testes gráficos e, curiosamente, cerca de 10% nos testes de CPU. Confira os resultados detalhados no site techreport.

Fonte: Techreport
WM