CeBIT 2009 Chairman da Intel fala sobre crise e receita anti-crise

[CeBIT 2009] Chairman da Intel fala sobre crise e receita anti-crise!?

Um dos pontos altos do primeiro dia da Cebit 2009 foi o keynote de Craig Barrett, Chairman da Intel, que fez sua apresentação hoje as 12h no Centro de Convenções da Cebit e entre outras coisas, destacou a importância nos investimentos a longo prazo como forma de superar a recessão, indo contra o que muitas empresas de grande porte tem decidido como estratégia: cortar investimentos e puxar o freio de mão.

De acordo com Barrett, inovar é preciso! Somado a isso, é fundamental investir em pesquisa e desenvolvimento para conseguir ter idéias e resultados capazes de estimular o crescimento da economia e gerar novas oportunidades para as empresas.

Segundo o Chairman da Intel – Nada supera o investimento em boas pessoas e em boas idéias – nesse sentido, Barrett frisou bastante que a Educação é a base de uma economia forte, principalmente levando em conta que os países desenvolvidos estão deixando de ser sociedades de produção e tornando-se sociedades com base no conhecimento.

Em relação a educação de base, Barrett destacou a importância do uso dos computadores nas escolas, que com auxílio da internet e de outras tecnologias, podem gerar um diferencial competitivo para a nova geração na busca pelas carreiras do século 21.

Uma das principais iniciativas da Intel relacionadas a educação é o programa Intel Teach, que busca o aperfeiçoamento do aprendizado dos alunos em sala de aula. Ainda segundo Barrett, através do treinamento de professores o programa Intel Teach tem conseguido integrar a tecnologia no currículo escolar. Apenas na Europa, aproximadamente 1 milhão de professores já concluíram o treinamento. Citando a Alemanha como exemplo (provavelmente por ser país sede da Cebit), Barrett destacou que 89% dos professores afirmaram que passaram a fazer uso da tecnologia na sala de aula após o treinamento.

Nota da redação: Há tempos os países desenvolvidos deixaram o papel de sociedades de produção para países menos desenvolvidos, onde a mão de obra é infinitamente mais barata.