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Jogamos o novo Counter-Strike Global Offensive



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Ele estava lá, despercebido. Em um estande da fabricante de fones de ouvido Sennheiser, um notebook da Alienware mostrava o desempenho excelente de áudio com um jogo à disposição.

Parei para ouvir a qualidade de som quando... Percebo que se trata da versão beta fechada de Counter-Strike Global Offensive! O jogo é uma reformulação completa do game de tiro mais jogado no mundo, com lançamento previsto para esse ano inclusive nos videogames Xbox 360 e PS3.

Como sou viciado em CS desde 1999, não podia deixar de perder a chance e gastar uns 10 minutos experimentando as novidades e trazê-las a vocês em primeira mão.

Vamos direto ao assunto. Os gráficos do novo Counter-Strike são comparáveis aos dos últimos FPS lançados? Não. Por que você esperou algo diferente? Estamos falando de CS, gráficos não são tão importantes assim...

Brincadeiras à parte, isso é um ponto positivo. O jogo, ao contrário de CS: Source, volta a manter o foco na jogabilidade, de onde nunca deveria ter saído. As texturas não são detalhadíssimas, o que o deixa leve, sem deixar de estar bonito (até mais que o Source). A iluminação melhorou bastante e quem estava acostumado com o 1.6 ficará surpreso positivamente.

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Não se preocupe. Counter-Strike não é Call of Duty. A Valve tomou cuidado e as partidas clássicas de terroristas versus contra-terroristas não sofreram influência dos aclamados Modern Warfare 3 e Battlefield 3. Portanto, nada de XP, dog tags, perks, killstreaks e toda a parafernália capaz de desiquilibrar uma partida.

O jogo mantém sua raiz: duas equipes se enfrentam round a round e apenas um lado sai vencedor. Brasileiro sempre gostou de CS porque é um FPS para homens que pensam. Utilizar a mesma estratégia todo round é inadmissível, pois ao morrer espera-se até o fim do round, logo é preciso colocar a cuca para funcionar. E esta é a razão porque muitos ainda jogam este jogo.

Pode soar estranho, embora Global Offensive não seja um jogo de ações muito rápidas como COD ou BF, escolher o equipamento a ser comprado, o tempo escasso do round (3 minutos por padrão) e o equilíbrio entre os lados exigem tomadas de decisão relâmpago.

As fases antigas (mesmo com pequenos novos caminhos), os tipos de terroristas e contra-terroristas, o modo de jogo tradicional para plantar a C4, tudo está lá. O que temos são apenas melhorias, como é o caso do menu de compras de equipamentos, agora em formato circular e com desenhos mais intuitivos.


Por mais que a jogabilidade se mantenha inalterada, algumas adições são bem-vindas. É o caso da morte. Assim como no original, se você morrer deve esperar até o fim do round. Porém, desta vez a tela fica congelada por alguns segundos forçando você a encarar seu assassino de perto. A hostilidade vai rolar solta.

Infelizmente, a versão closed beta conta com armas limitadas até o momento. Apenas algumas pistolas, metralhadoras e granadas estão disponíveis. A AK-47 está de fora, por exemplo. O colete, que aumenta a experiência de jogo e salva muitas vidas, também não estava incluso.

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Counter-Strike Globbal Offensive é tudo o que o Source deveria ter sido. Gráficos renovados, mecânica de Half-Life 2 e a mesma jogabilidade do 1.6. A mira ganhou um ponto no meio que deve facilitar o tiroteio, visto que não há opção para mirar com mais precisão, como corre no COD e BF.

Pelos poucos minutos que tive com o jogo, posso dizer que a Valve está no caminho certo para emplacar mais um sucesso. Alguns elementos ainda precisam ser adicionados na beta, prevista para abrir ao público em breve.

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